O que era para ser festa acabou em frustração.
Na tarde de ontem, o Chapadão mais uma vez estava lotado, quase 5 mil torcedores foram ao estádio na expectativa de ver o Araripina entrar no G4 do campeonato pernambucano. Para isso, bastava uma vitória simples diante da Cabense. Mas o que se viu foi um time jogando com excesso de cautela e desorganizado em campo.
A equipe iniciou o jogo com três alterações em relação ao jogo contra o Vera Cruz: Dunga (suspenso), Hiroshi (machucado) e Dyego, deram lugar a Régis, Neto e Marcelo Paraíba.
O time jogou no 3-5-2 com dois volantes no meio. Com isso, era visível a dificuldade do Araripina em chegar ao gol adversário. No primeiro tempo o time foi melhor, teve algumas chances de gol, a principal delas com Jessuí, que recebeu cruzamento na área, matou no peito e bateu cruzado, a bola passou rente a trave com o goleiro batido no lance. Porém, o time criou pouco para quem joga em casa, a Cabense chegou com perigo em apenas um chute defendido por Danilo. Assim, o jogo no primeiro tempo foi morno, sem muitas emoções.
Logo no intervalo o técnico Williams Rodrigues mexeu no time, sacou Felipe (um dos melhores em campo) e colocou Pedro Neto. Por incrível que pareça, o time que já não jogava bem, piorou. A prova do fraco desempenho foi o gol sofrido aos oito minutos marcado por Esuardo, escorando cruzamento da esquerda.
Após o gol, Williams fez duas substituições seguidas, antes mesmo dos quinze minutos. Entraram Dyego Trindade e Dyego Neves (estreante) nos lugares de Péricles e Régis.
As substituições não surtiram efeito, a Cabense desistiu de atacar, e mesmo após a expulsão de Eduardo aos 26 minutos, o Araripina não conseguiu chegar ao gol. Praticamente todo o segundo tempo a torcida viu um time desorganizado em campo, abusando dos passes errados e um péssimo aproveitamento nas finalizações.
O final não poderia ser outro, derrota dentro de casa e o Bode deixou de subir ir à quarta colocação, para cair ao oitavo lugar.
Agora o Araripina tem uma sequência duríssima de jogos para tentar a reabilitação. Enfrenta o Porto em Caruaru na próxima quarta e o Náutico no domingo em casa.
Araripina:
Danilo, Edu Matos, Zé Cláudio e Régis (Diego Neves); Fernandes, Felipe (Pedro Neto), Zaquel, Péricles (Dyego Trindade) e Neto; Marcelo Paraíba e Jessuí. Técnico: Williams Rodriges.
Cabense:
Marcelo, Evanilsom, Léo Gama(Miguel), Oliveira e Aílton; Felipe, Cléber Gaúcho, Márcio e Clebson (Washington); Anderson (Vitinho) e Eduardo. Técnico: Rogério Zimmermam.
Público Total: 4.899
Preliminar: Araripina 2 x 2 Cabense (juniores)
Não é por nada não viu....mas o nosso treinador tá indo no mesmo caminho do tal Pedro Manta e tá deixando de escalar o melhores jogadores. O Dyego Trindade sempre rende melhor quando inicia as partidas, o Felipe não pode ser sacado nunca, pois joga muito e o esquema 3-5-2 é coisa pra idiota....JOgando em casa tem que partir é pro abafa mesmo, tem que dar sufoco e golear sempre que puder. E tem que por o tal Jessuí pra treinar finalização pelo menos umas 36 horas seguidas pra ver se aprende. Do jeito que foi domingo não dá mais. Fico de longe(Curitiba-PR) acompanhando pela net e gostaria de ver o time com mais garra, desejo de ganhar. Abraços a nação bodeira e avante bode macho.
ResponderExcluirGrato pelo comentário Alonso.
ResponderExcluirEstou acompanhando de perto o Bode. O Williams vinha escalando o time muito defensivo e errando nas substituições.
O novo técnico vem com um bom currículo e deu pistas de jogar no 4-4-2, com dois volantes e dois meias.
A expectativa é grande por uma arrancada do Araripina.
Saudações bodeiras.
Grande Abraço.
Júnior