segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ARARIPINA ABUSA DOS GOLS PERDIDOS E FICA NO EMPATE CONTRA O NÁUTICO. ARBITRAGEM MAIS UMA VEZ FOI RUIM

ARARIPINA -  Na primeira partida da excursão pelo Sertão do Estado, os alvirrubros empataram por 1x1 com o Araripina, no Chapadão do Araripe. O resultado poderia ter sido pior, se não fosse os erros de finalização do Bode. Cristovão abriu o placar para os donos da casa, enquanto Daniel Caiçara empatou para os visitantes, ainda na etapa inicial.

Para enfrentar o Araripina o técnico Roberto Fernandes optou por uma formação mais precavida, utilizando o esquema tático 3-5-2, ao invés do 4-4-2, que deu certo na estreia. A principal mudança na equipe que derrotou o Petrolina por 3x0 foi a entrada do zagueiro Jorge Felipe na vaga do meia Thiago Lima. Os outros dois estreantes foram o lateral-esquerdo Aírton e o volante Eduardo Eré, que substituíram Jeff Silva e Nilson, respectivamente. No lado do Bode, o técnico Júnior Caruaru manteve a mesma formação da estreia.

Após um início sonolento do Araripina, em que o adversário ficou mais com a posse de bola e evitando que o Bode oferecesse perigo, com o passar do tempo o time se encontrou em campo e passou a dominar o jogo. No primeiro lance em que conseguiu chegar com perigo, por pouco o Bode não abriram o placar, aos 19, Marcelo Paraíba invadiu a área, chutou cruzado e a zaga afastou em cima da linha.

A partir daí o Bode cresceu em campo. Notando que o Náutico sentiu o melhor momento dos mandantes, o Araripina foi para cima. Alcimar foi o primeiro a testar o goleiro Douglas, em um chute de fora da área. Aos 36 minutos não teve jeito para o arqueiro alvirrubro.  Cristovão arriscou de longe e mandou uma bomba no ângulo, fazendo 1x0. Com uma dose de sorte e oportunismo, Daniel Caiçara, que havia acabado de entrar no lugar de Rogério, deixou tudo igual no Chapadão do Araripe, aos 42.

O Araripina continuou melhor na volta do intervalo.  A equipe levou perigo na primeira ida ao campo de ataque, logo aos três minutos. Cristovão foi até a linha de fundo e tocou para a entrada da área. Alcimar chutou cruzado e a bola foi para fora. Antes que o Náutico cruzasse o meio de campo, Douglas evitou mais um gol do Bode em dois lances consecutivos.
Em um raro momento de perigo do Náutico, Geílson cruzou para Daniel Caiçara, que finalizou para fora. Aos 18, por pouco o Náutico não ficou com um atleta a menos em campo. Walter acertou uma cotovelada em Marcelinho. O lance foi acompanhado pelo árbitro Emerson Sobral, que nem falta marcou. Após pressão da torcida e do Araripina, o zagueiro recebeu o cartão amarelo.

Após uma cobrança de escanteio surgiu o lançe mais polêmico do jogo, em que o time e a torcida do Araripina reclamaram um toque com a mão do zagueiro do Náutico, o juiz mais uma vez fez que não viu e mandou seguir o jogo. O que se viu até o final do jogo foi o Araripina sufocando o adversário e desperdiçando várias oportunidades de gol.

Apesar do empate, a torcida do Bode ficou satisfeita com o desempenho do time, que mostrou um futebol convincente e em condições de buscar uma vaga para o brasileiro série D.

Vale ressaltar que toda a imprensa pernambucana reconheceu o melhor futebol do Araripina na partida de ontem, ratificando que o Náutico teve sorte em não sair de campo derrotado.

Araripina 1

Adson; Romário, Oliveira, Saulo e Janílson; Gideon, Marcos Mendes, Dunga (Misael) e Alcimar (Marcelinho); Marcelo Paraíba (João Paulo) e Cristovão. Técnico: Júnior Caruaru. 

Náutico 1

Douglas; Everton Luiz, Walter e Jorge Felipe; Flávio (Peter), Éverton, Eduardo Eré, Helton e Airton; Rogério (Daniel Caiçara) e Geílson (Tiago Lima). Técnico: Roberto Fernandes.

Local: Chapadão do Araripe (Araripina)
Árbitro:  Emerson Sobral
Auxiliares: Jossemar Diniz e Pedro Wanderley
Gols: Cristovão (35 do 1º T), Daniel Caiçara (42 do 1º T)
Cartão amarelo: Romário, Walter, Jorge Felipe
Cartão vermelho:
Público: 5.296
Renda: R$ 16.500

Um comentário:

  1. Toda vez o Araripina sai roubado pelo árbitro. Principalmente quando enfrenta o Náutico, timinho vagabundo que que sempre tem a arbitragem no bolso. O Náutico já era pra ser nosso freguês desde o ano passado, quando o outro árbitro também surrupiou a favor do tal timbuzinho. Ei federação pernambucano, vamos recomendar ao menos a imparcalidade aos seus árbitros e que vença sempre o melhor por seus méritos.

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